São Julião - Figueira da Foz
Heráldica
Escudo de verde, dois remos de ouro passados em aspa, entre três folhas de figueira de prata, uma em chefe e duas nos flancos; campanha ondada de prata, azul, prata, verde e prata.
Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro: «S. JULIÃO da FIGUEIRA da FOZ».
D.R.III Série nº 106, de 08/05/02
As primeiras referências à povoação remontam ao século XI e mencionam uma pequena povoação cuja igreja tinha por orago São Julião da foz do Mondego.
Em 1080, por ordens do Conde D. Sisnando, o Abade Pedro reconstrói a igreja primitiva, então destruída pelos mouros, renovando o povoamento; em 1096, o mesmo Abade faz dela doação à Sé de Coimbra, cujo cabido também a doa, em 1237, aos "Povoadores de São Julião", foro de Tavarede. O pároco era cura anual da apresentação do cabido da Sé de Coimbra.
Pela sua localização geográfica, São Julião atingiu o seu auge no século XIV como porto de exportação e importação. Local muito cobiçado por estrangeiros, era constantemente saqueado.
O desenvolvimento económico de São Julião da Figueira da Foz provocou a transferência para o local, da Câmara de Tavarede, em 1770. Um ano mais tarde, Figueira era elevada a vila por D. José I.
Paróquia de São Julião
As primeiras referências à povoação remontam ao século XI e mencionam uma pequena povoação cuja igreja tinha por orago São Julião da foz do Mondego. Em 1080, por ordens do Conde D. Sisnando, o Abade Pedro reconstrói a igreja primitiva, então destruída pelos mouros, renovando o povoamento; em 1096, o mesmo Abade faz dela doação à Sé de Coimbra, cujo cabido também a doa, em 1237, aos "Povoadores de São Julião", foro de Tavarede. O pároco era cura anual da apresentação do cabido da Sé de Coimbra.
Pela sua localização geográfica, São Julião atingiu o seu auge no século XIV como porto de exportação e importação. Local muito cobiçado por estrangeiros, era constantemente saqueado. O desenvolvimento económico de São Julião da Figueira da Foz provocou a transferência para o local, da Câmara de Tavarede, em 1770. Um ano mais tarde, Figueira era elevada a vila por D. José I.
Figueira da Foz - Igreja Matriz de São Julião
Figueira da Foz - Tamargueira
Figueira da Foz
Figueira da Foz - Pelourinho
Figueira da Foz
Figueira da Foz
Figueira da Foz - Igreja Santo António
Situada entre o mar, o rio e a serra, a freguesia de São Julião da Figueira da Foz é sede do concelho da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra. O seu Orago é, como o próprio topónimo indica, São Julião, o Hospitaleiro, assim designado por este santo, juntamente com sua esposa, receber e hospedar na sua estalagem, pobres pescadores.
O topónimo da povoação é uma conjugação de três elementos, em que o primeiro se refere ao topónimo, "São Julião", sendo os restantes uma designação, do concelho e da sua situação geográfica: "Figueira da Foz". A cidade da Figueira da Foz, apesar de ter sido constituída apenas em 1882, é o resultado da natural evolução do antiquíssimo povoado, anterior à época luso-romana, que foi São Julião.
Devido à falta de documentos tanto escritos como arqueológicos, é extremamente difícil situar temporalmente o início do povoamento desta freguesia.
As primeiras referências históricas da povoação remontam do século XI e referem uma pequena povoação que se foi constituindo em torno da igreja de São Julião da foz do Mondego. Este templo terá sido construído em data incerta e, em 717, foi destruído pelos Serracenos.
De grande importância também é a igreja de Santo António, templo do antigo convento de Santo António, que actualmente funciona como lar de terceira idade; este convento foi fundado no século XVI por Frei António de Buarcos, com o apoio de D. João III.
Existem na freguesia muitos outros monumentos, como é o caso da Casa do Paço, de meados do século XVII, o forte de Santa Catarina, datado do século XVI, o Pelourinho da Figueira da Foz, o cemitério dos Ingleses, o Palácio Sotto Mayor, e ainda o Museu Municipal Dr. Santos Rocha, o Coliseu Figueirense e o Casino Peninsular.
Figueira da Foz - Estação Caminhos Ferro - 1889
Barcos de pesca no Rio Mondego e camponeses e dois muares no caminho para Coimbra
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