Figueira da Foz - Cruz Santos

Passeio em frente ao Posto de Turismo da Figueira da Foz- anos 50 -Século XX - Ao fundo a Serra da Boa Viagem. Desenho de Cruz Santos
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sábado, 13 de agosto de 2016

Figueira da Foz
 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945



Heráldica
Escudo de azul, com um navio de negro realçado de ouro, mastreado e encordoado de negro e vestido de prata, vogando sobre cinco faixas ondadas, três de prata, uma de verde e outra de azul. Em chefe, um sol de ouro. Orla de prata, com oito folhas de figueira de verde, carregadas cada uma de fruto de ouro. 
Coroa mural de prata de cinco torres. 
Listel branco, com os dizeres : " CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ ", de negro.

4 de Novembro de  1943.


Figueira da Foz - Aguarela de Zé Penicheiro

A cidade da Figueira da Foz é  sede de um município, com 379,05 km² de área e 62 125 habitantes (2011), subdividido em 14 freguesias.
O Concelho é limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Montemor-o-Velho e Soure, a sul por Pombal e a oeste pelo Oceano Atlântico.

A Figueira da Foz fica, portanto, situada no litoral atlântico, junto à foz do Rio Mondego e estendendo-se até ao Cabo Mondego, candidato a Património Mundial
Foi conhecida como "Rainha das Praias de Portugal" e ainda hoje recebe veraneantes de Coimbra, de todas as Beiras e continua  praia da preferência de espanhóis sobretudo da Estremadura espanhola

Foi elevada à categoria de vila em 1771. 
Continuou a crescer ao longo do século XIX devido à abertura de novas vias de comunicação e à afluência de veraneantes.

Em 20 de Setembro de 1882, foi elevada à categoria de cidade (Reinado de D. João VI)



Freguesias da Figueira da Foz





Buarcos - Figueira da Foz
 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945


Heráldica
Escudo de ouro, arco-íris de suas cores (violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) movente de campanha diminuta ondada de verde e prata de três peças, com barco vogante de vermelho, realçado de prata, encimado por estrela de sete pontas de azul; em chefe, dois escudetes de azul, carregado cada um de cinco besantes de prata. 
Coroa mural de prata de quatro torres. 
Listel branco, com a legenda a negro: «BUARCOS».

D.R.III Série nº 41, de 18/02/04


Símbologia
O arco-íris - Representa o topónimo que segundo alguns autores tem a sua origem em "Bunhos" e "Arcos", materiais que compunham as moradias dos primeiros habitantes do local.
O barco, a campanha ondada e a estrela - representam a faina piscatória que era a única fonte de rendimento de Buarcos na alta Idade Média, continuando ainda hoje a ser muito importante para o equilíbrio da economia local, as magníficas praias da freguesia e a lenda de Nossa Senhora das Ondas.
As quinas - Representam o antigo Brasão utilizado pela freguesia desde épocas bastantes remotas e que se encontra representado no seu pelourinho.


Paróquia de Buarcos
O Senhorio de Buarcos foi doado em 1206 ao mosteiro de Santa Cruz, pelo bispo de Coimbra D. Pedro Soares. Recebeu foral de D. Afonso IV em 1 de abril de 1342, sendo doada, em 1411, por D. João I a seu filho D. Pedro, duque de Coimbra. Em 15 de setembro de 1516, 
D. Manuel I concede-lhe foral e, em 1519, o mesmo rei doa a vila ao Conde de Tentúgal. 
Buarcos tem por orago São Pedro e foi vigairaria da apresentação do cabido da Sé de Coimbra. 
Pela sua localização, Buarcos foi muitas vezes saqueada e destruída ao longo dos séculos. 
Foi sede de concelho extinto em 1836, passando para a jurisdição do concelho da Figueira da Foz.
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Paróquia dos Redondos
Redondos foi povoação de origem muito remota. Localizada junto a Buarcos, formou, esta última, um concelho designado por Buarcos e Redondos, extinto em 12 de março de 1771. Conclui-se, assim, que Redondos foi freguesia anexa a Buarcos, que o lugar teve foros de vila e de concelho por possuir foral e por ser um pequeno couto do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em 1826, ainda Redondos era freguesia do concelho da Figueira da Foz. Foi uma das várias povoações martirizadas pelo desembarque dos corsários ingleses, em 1566, e pelos holandeses na época de domínio filipino. Em 1602, foi ainda saqueada pelos ingleses.





Buarcos - Pelourinho de baixo

Buarcos - Pelourinho de Redondos ou de Cima
Nota - Buarcos é talvez a única povoação portuguesa com dois pelourinhos


História
Buarcos foi sede de concelho entre 1342 e 1836, após o que passou a integrar o município da Figueira da Foz. 
Era constituído pelas freguesias de Buarcos e Redondos, hoje extinta. Tinha, em 1801, 1 367 habitantes.
Em 2015, foi aprovada a alteração da sua designação de «Buarcos» para «Buarcos e São Julião».

Buarcos - Gravura de 1625 de Daniel Meisner

A Torre de Redondos, também referida como Castelo de Redondos, localiza-se na povoação e freguesia de Buarcos, concelho de Figueira da Foz, distrito de Coimbra, em Portugal.
No cruzamento da Rua de Santa Cruz com a Rua do Castelo, na realidade trata-se apenas de um cunhal, remanescente de uma antiga torre, integrante do desaparecido Castelo de Redondos.
Defesa deste antigo ancoradouro na foz do rio Mondego, o castelo encontra-se citado em uma doação de D. Afonso Henriques (1112-1185), com a data de 1143. Apresentava planta quadrada e erguia-se em posição dominante sobre a povoação medieval.
Com a construção do Fortaleza de Buarcos, a partir do século XIV, perdeu importância estratégica, vindo a desaparecer.
Esta estrutura remanescente encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Municipal, por Decreto publicado em 6 de Março de 1996. 
Arquitectura militar, medieval e seiscentista. Castelo medieval de que subsiste o cunhal de uma torre.


Buarcos - Torre contraforte o que resta da Castelo


Buarcos - Gravura das muralhas segunda metade do Séc. XX 

Buarcos uma varanda sobre a Figueira da Foz


Uma preciosidade
Carta da Foz do Mondego - 1634 - de Pedro Teixeira 
Comparem-se as povoações da Figueira, Buarcos, Vila dos Redondos, Tavarede e Montes de Buarcos (actual Cabo Mondego) e na margem esquerda, Lavos 

Peixeiras de Buarcos  (Aguarela de Zé Penicheiro