Figueira da Foz - Cruz Santos

Passeio em frente ao Posto de Turismo da Figueira da Foz- anos 50 -Século XX - Ao fundo a Serra da Boa Viagem. Desenho de Cruz Santos
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sábado, 13 de agosto de 2016

Alhadas - Figueira da Foz


Heráldica
Escudo de verde, anta arqueológica de prata, roda de azenha do mesmo, realçadas de negro e gleba de trigo de ouro. 
Coroa mural de prata de quatro torres. 
Listel branco, com a legenda a negro: “ ALHADAS “.

Brasão oficial desde 23 de Outubro de 2001



Simbologia
A anta arqueológica de prata - Representa a antiguidade do povoamento e o interesse arqueológico de Alhadas.
A roda de azenha - Representa as actividades económicas exercidas na vila, desde as mais artesanais até aquelas em que a indústria predomina.
A gleba de trigo - Representa a agricultura e a excelente qualidade dos seus produtos.
ele braços mostram um monumento pré-histórico para indicar o longa história de assentamento na área. 
O campo verde e as espigas douradas - referem-se ao carácter agrícola da freguesia. 



Paróquia das Alhadas
Alhadas é terra muito antiga sendo já referida no foral dado por D. Teresa e D. Branca a Montemor-o-Velho. 
Foi vila no século XII, sob o domínio de D. Fraile Pais, designada como Couto de Alhadas. 
Tem por orago São Pedro e foi vigairaria da apresentação do Cabido da Sé de Coimbra. 
Recebeu foral de D. Manuel I, em Agosto de 1514. 
Sede de concelho até ao início do século XIX, passou então a freguesia do extinto concelho de Maiorca até 1853. 
A 30 de Junho de 1989, a freguesia voltou a ter o título de vila.
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Aliadia (Alhadinha) terá sido o primeiro nome de Alhadas. Vila, em meados do século XII, foi considerada como Couto de Alhadas. Recebeu foral de D. Manuel I dado em Lisboa em 23 de agosto de 1514. Foi sede de concelho até ao início do século XIX, passando então a integrar o concelho de Maiorca, extinto pelo decreto de 31 de dezembro de 1853. Desde então, passou para o da Figueira da Foz. Foi vigairaria da apresentação do Cabido da Sé de Coimbra, no termo de Montemor-o-Velho. Integrado na comarca desta última vila, passa para a da Figueira da Foz, em 1771. A 30 de junho de 1989, a freguesia foi elevada a vila.
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Alhadas - Igreja Matriz


Alhadas - Moinho de Vento


Alhadas - Nicho de Nossa Senhora da Graça


Alhadas - Homenagem à Padeira das Alhadas 


Alhadas - Vista Geral



Buarcos - Figueira da Foz
 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945


Heráldica
Escudo de ouro, arco-íris de suas cores (violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) movente de campanha diminuta ondada de verde e prata de três peças, com barco vogante de vermelho, realçado de prata, encimado por estrela de sete pontas de azul; em chefe, dois escudetes de azul, carregado cada um de cinco besantes de prata. 
Coroa mural de prata de quatro torres. 
Listel branco, com a legenda a negro: «BUARCOS».

D.R.III Série nº 41, de 18/02/04


Símbologia
O arco-íris - Representa o topónimo que segundo alguns autores tem a sua origem em "Bunhos" e "Arcos", materiais que compunham as moradias dos primeiros habitantes do local.
O barco, a campanha ondada e a estrela - representam a faina piscatória que era a única fonte de rendimento de Buarcos na alta Idade Média, continuando ainda hoje a ser muito importante para o equilíbrio da economia local, as magníficas praias da freguesia e a lenda de Nossa Senhora das Ondas.
As quinas - Representam o antigo Brasão utilizado pela freguesia desde épocas bastantes remotas e que se encontra representado no seu pelourinho.


Paróquia de Buarcos
O Senhorio de Buarcos foi doado em 1206 ao mosteiro de Santa Cruz, pelo bispo de Coimbra D. Pedro Soares. Recebeu foral de D. Afonso IV em 1 de abril de 1342, sendo doada, em 1411, por D. João I a seu filho D. Pedro, duque de Coimbra. Em 15 de setembro de 1516, 
D. Manuel I concede-lhe foral e, em 1519, o mesmo rei doa a vila ao Conde de Tentúgal. 
Buarcos tem por orago São Pedro e foi vigairaria da apresentação do cabido da Sé de Coimbra. 
Pela sua localização, Buarcos foi muitas vezes saqueada e destruída ao longo dos séculos. 
Foi sede de concelho extinto em 1836, passando para a jurisdição do concelho da Figueira da Foz.
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Paróquia dos Redondos
Redondos foi povoação de origem muito remota. Localizada junto a Buarcos, formou, esta última, um concelho designado por Buarcos e Redondos, extinto em 12 de março de 1771. Conclui-se, assim, que Redondos foi freguesia anexa a Buarcos, que o lugar teve foros de vila e de concelho por possuir foral e por ser um pequeno couto do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em 1826, ainda Redondos era freguesia do concelho da Figueira da Foz. Foi uma das várias povoações martirizadas pelo desembarque dos corsários ingleses, em 1566, e pelos holandeses na época de domínio filipino. Em 1602, foi ainda saqueada pelos ingleses.





Buarcos - Pelourinho de baixo

Buarcos - Pelourinho de Redondos ou de Cima
Nota - Buarcos é talvez a única povoação portuguesa com dois pelourinhos


História
Buarcos foi sede de concelho entre 1342 e 1836, após o que passou a integrar o município da Figueira da Foz. 
Era constituído pelas freguesias de Buarcos e Redondos, hoje extinta. Tinha, em 1801, 1 367 habitantes.
Em 2015, foi aprovada a alteração da sua designação de «Buarcos» para «Buarcos e São Julião».

Buarcos - Gravura de 1625 de Daniel Meisner

A Torre de Redondos, também referida como Castelo de Redondos, localiza-se na povoação e freguesia de Buarcos, concelho de Figueira da Foz, distrito de Coimbra, em Portugal.
No cruzamento da Rua de Santa Cruz com a Rua do Castelo, na realidade trata-se apenas de um cunhal, remanescente de uma antiga torre, integrante do desaparecido Castelo de Redondos.
Defesa deste antigo ancoradouro na foz do rio Mondego, o castelo encontra-se citado em uma doação de D. Afonso Henriques (1112-1185), com a data de 1143. Apresentava planta quadrada e erguia-se em posição dominante sobre a povoação medieval.
Com a construção do Fortaleza de Buarcos, a partir do século XIV, perdeu importância estratégica, vindo a desaparecer.
Esta estrutura remanescente encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Municipal, por Decreto publicado em 6 de Março de 1996. 
Arquitectura militar, medieval e seiscentista. Castelo medieval de que subsiste o cunhal de uma torre.


Buarcos - Torre contraforte o que resta da Castelo


Buarcos - Gravura das muralhas segunda metade do Séc. XX 

Buarcos uma varanda sobre a Figueira da Foz


Uma preciosidade
Carta da Foz do Mondego - 1634 - de Pedro Teixeira 
Comparem-se as povoações da Figueira, Buarcos, Vila dos Redondos, Tavarede e Montes de Buarcos (actual Cabo Mondego) e na margem esquerda, Lavos 

Peixeiras de Buarcos  (Aguarela de Zé Penicheiro